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Mãe Olga de Alaketú

Mãe Olga de Alaketú

Olga Francisca Régis ou Olga do Alaketu (Salvador, 1925 — 29 de setembro de 2005) foi uma Ìyálorisà de Candomblé do Terreiro Ile Mariolaje em Matatu de Brotas, Salvador, Bahia.

No final do século XVIII, durante a expansão do Dahomé sobre o reino de Ketú, no reinado de Akibiohu, duas netas do rei foram seqüestradas e vendidas como escravas na Bahia. Uma delas era Otampê Ojarô que, após nove anos trabalhando como empregada doméstica teria fundado, já alforriada, o Terreiro do Alaketú.

Mãe Olga era filha de Dionísia Francisca Régis, descendente de Otampê Ojarô, herdeira da linhagem real africana Arô, do antigo reino de Ketú, ex-Daomé, hoje área do Benin, na África Ocidental. Também foi batizada e crismada pela Igreja Católica.

O Alaketú é uma comunidade que a sucessão do sacerdócio se processa sempre dentro da línhagem de descendência direta de sua fundadora.

A quarta sacerdotisa a ocupar o trono desta casa dedicada a conservar a tradicão mais pura do candomblé foi a Ìyálorisà dona Olga Francisca Regis(Oyáfúnmi), conhecida internacionalmente por ter filhos de santo em outros países da América do Sul e na Europa.

Em 1997 foi laureada com a Ordem do Mérito Cultural, pelo Governo do Brasil.

Mãe Olga de Alaketú, onde a senhora estiver, receba essa singela homenagem.


Huntó Douglas D' Odé